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O Museu

“E mais uma vez penso que o Clube não pertencia a uma esquina, a uma turma, a uma cidade, mas sim a quem, no pedaço mais distante do mundo, ouvisse nossas vozes e se juntasse a nós. O Clube da Esquina continua vivo nas músicas, nas letras, no nosso amor, nos nossos filhos e quem mais chegar.”  (Trecho do posfácio, escrito por Milton Nascimento, presente no livro “Os sonhos não envelhecem: Histórias do Clube da Esquina. (pág. 358).

 

     A importância do Clube da Esquina, tanto no âmbito musical quanto em relação à outras questões e espaços, já foi discutida diversas vezes através de artigos, dissertações, teses e outros projetos de pesquisa. Entretanto, em uma rápida pesquisa, percebe-se a dificuldade de encontrar informações o bastante sobre o projeto do Museu Clube da Esquina em Belo Horizonte. Em um rápido histórico sobre o Museu (e tentando cruzar as informações que foram encontradas), ele se realizou primeiramente em parceria com o Museu da Pessoa, no ano de 2004, possuindo antes um site próprio, agora inexistente, e atualmente conta com histórias, fotos e afins no próprio site do Museu da Pessoa.

   De forma física, foi em dezembro de 2005, segundo uma reportagem do jornal O Tempo, que placas de metal começaram a ser colocadas pela cidade, em pontos que não só fizeram parte de forma direta para os integrantes do Clube, mas também espaços que faziam parte do cotidiano destes, tendo em vista que, de acordo com Márcio Borges, “a idéia do guia é, também, prestar uma homenagem à cidade” (apud BARBOSA, 2005). Destes espaços foi feito o Guia de Belo Horizonte – Roteiro Clube da Esquina (2005). Em 2011 houve também a notícia de que o Museu Clube da Esquina ganharia outro espaço físico no prédio onde funciona o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), localizado na Praça da Liberdade. Porém, é notório que o projeto não foi levado até o final e se excetuando uma reportagem no site Caleidoscópio, não se encontra mais nada sobre. Ademais, em 2015 foi inaugurado o Bar do Museu Clube da Esquina, no Bairro Santa Tereza, o qual possui discos, fotos e outros itens relacionados ao movimento e, mais recentemente, aconteceu a exposição Canção Amiga – Clube da Esquina, no ano de 2017. Apesar de todos estes acontecimentos (e “desacontecimentos”), a forma física do Museu Clube da Esquina mais duradoura – as placas pela cidade – grande parte das vezes passa despercebida pela maioria da população de Belo Horizonte.

Roteiro Clube da Esquina

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